quinta-feira, 19 de maio de 2011

Leis para uso de células tronco embrionárias

Devido às questões éticas que envolvem o uso de células tronco embrionárias, foram estabelecidas leis que restringem e limitam seu uso em pesquisas.
Lei 11.105 de 24/03/2005:

É proibido:
  1. Engenharia genética de embriões
  2. Clonagem reprodutiva ou terapêutica
  3. Produção de embriões humanos para outro fim que não a reprodução
  4. Comercialização de embriões humanos
É permitido:
  1. Obter células tronco a partir de embriões desde que, cumulativamente, esses embriões:
·         Sejam excedentes
·         Foram produzidos para reprodução por fertilização in vitro
·       Estejam congelados por mais de 3 anos ou que serão descartados por serem inviáveis (inadequados para implantação)
·       Após consentimento dos pais, mediante doação

Para explorar as células-tronco usando as técnicas conhecidas hoje, é necessário retirar o chamado "botão embrionário", provocando a destruição do embrião. Esse processo é condenado por algumas religiões que consideram que a vida tem início a partir do momento da concepção. Porém, sabe-se que 90% dos embriões gerados em clínicas de fertilização e que são inseridos em um útero, nas melhores condições, não geram vida, mas mantêm a capacidade de gerar linhagens de células-tronco embrionárias e, portanto, de gerar tecidos.

Aplicações das células tronco embrionárias

As células tronco embrionárias são capazes de desencadear a formação de diversos tecidos e, assim, auxiliar no tratamento de doenças graves, tais como:

  • Doença de Alzheimer
  • Síndrome de Parkinson
  • Leucemias
  • Insuficiência cardíaca
  • Diabetes
  • Trauma de medula
  • Esclerose múltipla
  • Paralisia

No que concerne a tratamentos que se utilizam de células tronco embrionárias, preocupa-se bastante com a possibilidade do desenvolvimento de tumores decorrentes da proliferação inadequada dessas células. Porém se os métodos se revelarem seguros, há esperança de encontrar a cura de várias doenças.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Contradições quanto a pesquisa de células tronco

  As novas pesquisas com  células tronco têm despertado um grande debate.
  A Igreja Católica defende que o bem da sociedade não pode ser obtido a partir da morte de alguns indivíduos, apesar de muitos não considerarem que o embrião já é um individuo. Muitos outros que são contra essas pesquisas acreditam que a vida humana já começa na fecundação. Mas há casos menos radicais como a Igreja da Escócia, de orientação cristã protestante, que aceita, desde 1996,  a realização de pesquisas com embriões, desde tenha por objetivo solucionar situações de infertilidade ou decorrentes de doenças genéticas.
 O primeiro relato de pesquisa em células tronco utilizando células embrionárias humanas foi publicado em  1998 pela equipe do Prof. James A. Thomson, da Universidade de Wisconsin/EUA. Neste mesmo ano, a equipe do Prof. John D. Gearhart, da Universidade Johns Hopkins, realizou pesquisas com células tronco fetais humanas.

O que são as células tronco embrionárias?

Células tronco:

Pode-se chamar de células tronco aquelas que possuem uma melhor capacidade de se transformar em diferentes células com diferentes funções no organismo, em processos de diferenciação celular. Existem dois tipos de células tronco, quanto a sua origem: embrionária ou adultas


As células tronco embrionárias
A razão pela qual são utilizadas células de embriões é o fato de que essas células são totipotentes, ou seja, podem se tornar qualquer célula de qualquer tecido do corpo humano, desde que tenham o estímulo certo. Outras células, como pluri e multipotente, encontradas em adultos e fetos, por mais que ainda sejam indiferenciadas, são capazes de gerar apenas um número restrito de tipos de células.
É por isso que as células tronco são uma promesa e estão presentes em diversas pesquisas, pois, até onde se sabe, apenas elas poderiam se transformar em todos os tecidos, possibilitando transplante de órgão ou, por exemplo, regeneração em pacientes que tiveram o tecido nervoso lesado.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O embrião indesejado e o desejado

Se por um lado mulheres abortam por não quererem ter filhos, por outro os embriões são preciosos em muitos contextos, nos quais também é necessário interromper seu desenvolvimento. Um dos "usos" dado ao embrião é aplicação de suas células, células tronco embrionárias, em pesquisa e, talvez, em um futuro próximo em diferentes terapias e em substituição aos transplantes.

domingo, 15 de maio de 2011

Técnicas abortivas

Existem diversas formas de se induzir a saída de um embrião, que vão dos mais experimentais e desesperados à clínicas clandestinas. Pode-se dividir os métodos abortivos em:

Procedimentos médicos:
  • Sucção no primeiro trimestre _ o método, como sugere o nome só pode ser realizado até o fim do primeiro trimestre. Com cirurgia local ou geral, insere-se um tubo que suga o "produto da concepção";
  • Curetagem _ também realizada até o terceiro mês. Ocorre com a raspagem do útero com a cureta, objeto com forma de colher. Retira grande quantidade de tecido, podendo levar a esterelidade;
  • Amniocentese ou envenenamento por sal _ entre a 16ª e a 24ª semana de gestação. Retira-se o fluido aminiótico e o substitui por uma solução salina, causando contrações e expulsão por parto natural prematuro.
Produtos farmacêuticos via oral ou vaginal:
  • Misoprostol, prostaglandins, estrogen, laxativos, quinino, oxitocins.
Produtos naturais adiministrados via oral ou vaginal:
  • Chás e infusões preparadas para essa finalidade, determinadas algas marinhas, bebidas alcólicas (em grandes quantidades), substâncias cáusticas;
  • O risco de morte geralmente acompanha o risco de aborto.
Trauma voluntário.


As condições escolhidas dependem, na maior parte dos casos, da condição financeira e mesmo da instrução da mulher que opta por esses métodos. Em locais onde o aborto é permitido o método de sucção é geralmente o mais usado, por apresentar menos danos.


Visite também:
http://legalizacaodoaborto.vilabol.uol.com.br/legalizacao.htm

Aborto induzido: a melhor escolha?


             No Brasil, a prática de aborto é ilegal, mas há clínicas clandestinas que fornecem esse serviço àquelas mulheres que o desejam.
            O aborto é eventualmente tratado como uma solução para resolver uma gravidez indesejada,mas muitas mulheres não sabem muito a respeito dos males que podem ser causados a sua saude física e/ou mental em razão dessa prática, por isso deve-se refletir bastante antes de cometer o aborto. 
             Assista abaixo uma reportagem do tele jornal da rede portuguesa RTP 2 sobre os impactos do aborto à mulher: